Este site utiliza cookies Política de Privacidade Clique para aceitar os termos de uso.
Accept
Portal Amazonense
  • Principal
  • Sou Manaus 2024
Reading: Projeto institui política de saúde mental para pessoas trans e travestis
Compartilhar
Portal AmazonensePortal Amazonense
Aa
Search
  • Principal
  • Sou Manaus 2024
Have an existing account? Sign In
  • Advertise
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Portal Amazonense > Blog > Nacional > Projeto institui política de saúde mental para pessoas trans e travestis
Nacional

Projeto institui política de saúde mental para pessoas trans e travestis

Redacao 4 meses atrás
Compartilhar
Compartilhar

24/03/2025 – 11:27  

Antonio Araújo / Câmara dos Deputados

Erika Hilton: principais fatores de risco incluem a discriminação sexual

O Projeto de Lei 130/25, da deputada Erika Hilton (Psol-SP), institui uma política nacional de saúde mental para pessoas trans e travestis e prevê a criação de ambulatórios de atendimento multidisciplinar para essas pessoas nas capitais brasileiras e nas cidades com mais de 200 mil habitantes. A proposta está em análise na Câmara dos Deputados.

O projeto busca eliminar a invisibilização, a discriminação e o preconceito institucional contra as pessoas trans e travestis, contribuindo para a redução das desigualdades e para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS).

Objetivos
Entre os objetivos da política de saúde mental, estão:

  • garantir às pessoas trans e travestis o direito à saúde integral, humanizada e de qualidade no SUS;
  • sensibilizar os profissionais de saúde de que o processo psicoterapêutico de pessoas trans e travestis não se restringe à tomada de decisão sobre cirurgias de redesignação sexual;
  • ampliar o acesso de pessoas trans e travestis aos serviços de saúde mental do SUS;
  • prevenir e reduzir os casos de suicídios de pessoas trans e travestis;
  • monitorar, avaliar e difundir os indicadores de saúde mental e de serviços para pessoas trans e travestis; e
  • garantir o respeito ao nome social, evitando que seja motivo de constrangimento e uma barreira de acesso aos serviços de saúde.

O texto proíbe ainda que qualquer pessoa seja forçada a submeter-se a tratamento, procedimento ou teste com base na sua orientação sexual ou na sua identidade de gênero. As pessoas abrangidas pelo projeto também ficam protegidas de tratamentos e práticas de conversão da orientação sexual ou identidade de gênero.

Ambulatórios
Os ambulatórios previstos na proposição deverão ser implementados em todas as capitais estaduais e nos municípios com mais de 200 mil habitantes, com o objetivo de ofertar atendimento especializado e humanizado em saúde mental e integral às pessoas trans e travestis. Eles deverão contar com equipes multiprofissionais capacitadas para atendimento em saúde mental, incluindo psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e demais profissionais de saúde, garantindo acolhimento adequado às necessidades dessa população.

Os estados e municípios deverão garantir orçamentos específicos para a implementação e a manutenção dos ambulatórios, podendo contar com recursos federais, estaduais e municipais, além de parcerias com instituições universitárias e de pesquisa em saúde e com organizações da sociedade civil.

Fatores
Citando o Panorama da Saúde Mental, elaborado pelo Instituto Cactus e Atlas Intel, Erika Hilton observa que a população trans e travesti no Brasil apresenta índices mais elevados de problemas de saúde mental em comparação à população geral.

“Os principais fatores de risco incluem a discriminação sexual, que é particularmente severa dentro da comunidade LGBTQIA+, afetando homens e mulheres transgêneros e se mostrando mais intensa para indivíduos não-binários, que enfrentam maior marginalização por não se encaixarem nas expectativas sociais tradicionais”, aponta a parlamentar. “O estigma social e a falta de apoio de familiares e amigos também geram sintomas como depressão que pode resultar em pensamentos suicidas e em tentativas de suicídio.”

Na avaliação de Erika, a construção de uma política específica para a saúde mental para pessoas trans e travestis poderá reduzir os impactos desses fatores de risco e promover o acesso a cuidados adequados. A política, segundo ela, forneceria suporte emocional e psicológico, promoveria aceitação social e familiar e garantiria que a identidade de gênero seja respeitada.

Próximos passos
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial; de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Reportagem – Noéli Nobre
Edição – Roberto Seabra  

Assuntos Nacional

Leia Também

Aprovado texto-base de projeto que cria 40 cargos da polícia judicial e 160 funções comissionadas no STF

Por Redacao 10 horas atrás

Comissão mista aprova medida provisória com aumento para militares

Por Redacao 11 horas atrás

Artigo: O corpo de Fernando Vilaça e a punição social da diferença

Por Redacao 12 horas atrás

Congresso dará colaboração para trazer mais eficiência à administração pública, diz Motta

Por Redacao 12 horas atrás

Oposição rebate campanha contra o Congresso nas redes sociais; governistas criticam desigualdade social

Por Redacao 12 horas atrás

Deputado apresenta relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026

Por Redacao 13 horas atrás
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?