Feira deve movimentar mais de R$ 1 milhão no mercado local, com a venda de 50 toneladas de peixe


A Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), iniciou, nesta sexta-feira (28/11), a edição especial do Feirão do Pescado. A feira, que segue neste sábado (29/11), acontece em dois pontos estratégicos da capital, com a estimativa de vendas de cerca de 50 toneladas de peixe e a movimentação de R$ 1 milhão com a comercialização de pescado, além de hortifrútis.
O Feirão do Pescado está sendo realizado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia – antiga Bola da Suframa, zona sul de Manaus, e no Centro Estadual de Convivência da Família Padre Pedro Vignola, na zona norte. Nos dois pontos, as vendas no dia 28 serão das 5h30 às 19h, e no dia 29 das 5h30 às 13h.
O engenheiro de pesca da ADS, Aprigio Mota, destacou a importância da iniciativa tanto para consumidores, quanto para produtores. “Muita gente tem a cultura de fazer nas festas do fim de ano o nosso famoso pirarucu à casaca. E a ADS trabalha essa cadeia, através da subvenção da pesca do pirarucu manejado. Reconhecendo isso, os pescadores também vêm trabalhar os seus produtos aqui”, detalhou.
Nos dois locais, o público encontra peixes in natura, filés processados, além de peixes regionais como tambaqui, matrinxã e pirarucu, além de uma variedade de produtos, incluindo hortifrúti e hortaliças.
Edição especial
A programação da edição especial do Feirão do Pescado reúne aproximadamente 24 piscicultores. As espécies comercializadas nesta edição são: tambaqui, pirarucu e matrinxã. Nos dois locais, também irá ocorrer a venda de hortifrúti, hortaliças e café regional.


Os peixes fazem parte da produção de piscicultores de Manaus, Manacapuru, Rio Preto da Eva, Itacoatiara, Novo Airão, Careiro, Presidente Figueiredo e Iranduba.
Segundo a ADS, o Feirão do Pescado foi cuidadosamente planejado para respeitar o período do seguro defeso. Além disso, a iniciativa representa uma oportunidade de comercializar peixes de alta qualidade, como o tambaqui de piscicultura local e o pirarucu de manejo.

Foto: Alex Pazuello/Secom
“A piscicultura é uma ferramenta muito útil nesse momento. Sabemos que o amazonense é o maior consumidor de pescado do planeta e ele não pode ficar sem pescado. O feirão vem nesse momento para abrir um espaço de comercialização para os piscicultores desempenharem esse papel de comercializar diretamente o seu pescado, num ambiente montado e patrocinado pela ADS”, concluiu o engenheiro de pesca Aprigio Mota.