Projeto levou capacitações e Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) aos indígenas das etnias Baré e Tukano

Foto: Divulgação/Idam
Na comunidade indígena Açaituba, em Santa Isabel do Rio Negro (distante 630 quilômetros de Manaus), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) vem desenvolvendo, ao longo do ano, trabalhos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), como parte do Projeto Ater Digital, visando promover a geração de ocupação econômica e renda, além de fortalecer o desenvolvimento rural sustentável.
Conforme a gerente de Convênios do Idam, Danielle Fernandes Almeida, o Projeto já levou uma série de capacitações voltadas, principalmente, para as culturas da mandioca, banana e criação de aves. As atividades na comunidade foram realizadas de forma conjunta entre a Unidade Local (UnLoc) Idam/Santa Isabel do Rio Negro e o Idam Central.
Com o fim do ano se aproximando, os coordenadores do projeto realizaram, neste mês, uma visita à comunidade para a realização da oficina de avaliação final do Projeto.

Foto: Divulgação/Idam
Conduzida no dia 8 de novembro, a iniciativa teve como objetivo analisar as contribuições do projeto junto à comunidade e abrir espaço para o diálogo, bem como identificar demandas futuras, como regularização fundiária, capacitação para o beneficiamento da mandioca, treinamentos em avicultura, entre outras ações necessárias para dar continuidade às atividades do projeto.
“Durante a oficina parcial, identificou-se a necessidade de a comunidade organizar-se formalmente e obter personalidade jurídica. O Idam, por meio de palestras e capacitações, apoiou todo esse processo, incluindo a elaboração do Estatuto. A solicitação de emissão da personalidade jurídica está em tramitação e, após a obtenção do CNPJ, a comunidade poderá participar de diversas políticas públicas, especialmente dos programas PAA e PNAE”, destacou Lázaro Reis.
Localizada à margem esquerda do Rio Negro, a comunidade indígena Açaituba é habitada por indígenas das etnias Baré e Tukano, que praticam, primariamente, a agricultura familiar e a avicultura.