Este site utiliza cookies Política de Privacidade Clique para aceitar os termos de uso.
Accept
Portal Amazonense
  • Principal
  • Sou Manaus 2024
Reading: Comissão de Segurança da CMM debate reocupação do Centro com apoio de modelo aplicado em São Paulo
Compartilhar
Portal AmazonensePortal Amazonense
Aa
Search
  • Principal
  • Sou Manaus 2024
Have an existing account? Sign In
  • Advertise
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Portal Amazonense > Blog > CMM > Comissão de Segurança da CMM debate reocupação do Centro com apoio de modelo aplicado em São Paulo
CMM

Comissão de Segurança da CMM debate reocupação do Centro com apoio de modelo aplicado em São Paulo

Redacao 1 dia atrás
Compartilhar
Compartilhar

A Câmara Municipal de Manaus (CMM), por meio da 22ª Comissão de Segurança Pública Municipal, realizou nesta sexta-feira (13 de junho) uma Audiência Pública para debater a situação de insegurança na região central da capital amazonense.

Com o tema “Salve o Centro”, o encontro ocorreu no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e reuniu representantes dos governos municipal e estadual, autoridades da segurança pública, lideranças comerciais e sociais, sociedade civil, além de parlamentares que buscam uma resposta concreta para um problema que se agrava a cada ano: o avanço da população em situação de rua, o aumento da criminalidade e o esvaziamento comercial do Centro.

Estiveram presentes os vereadores Coronel Rosses (PL), presidente da comissão e propositor da audiência, Capitão Carpê (PL), Roberto Sabino (Republicanos), Mitoso (MDB) e Paulo Tyrone (PMB), reforçando o compromisso do Legislativo municipal com a pauta. A proposta do encontro foi não apenas debater, mas construir soluções conjuntas que possam ser aplicadas de forma coordenada entre prefeitura, Governo do Estado e Governo Federal.

O exemplo de São Paulo, que nos últimos anos implementou uma série de medidas para enfrentar a chamada “Cracolândia”, foi apresentado pelo vice-prefeito da capital paulista, Coronel Mello Araújo, como um modelo possível de adaptação à realidade manauara.

“Eu vejo que aqui, como é bem menor a quantidade, as coisas conseguem acontecer muito mais rápido do que em São Paulo. Em São Paulo, saímos de um número de 4 mil dependentes químicos. Então, com certeza, aqui eu vejo que a solução está muito mais fácil, muito mais rápida de acontecer. Eu acho que precisa dar o primeiro passo. O primeiro passo foi dado aqui. Achei espetacular a iniciativa do vereador Coronel Rosses de fazer essa audiência pública, jogar o tema para todo mundo discutir e buscar a solução, que é o que a gente está fazendo”, disse.

A complexidade do problema foi reforçada pelo vice-governador do Amazonas, Tadeu de Souza (Avante), que destacou o caráter prioritário do tema para o Estado e os municípios, embora reconheça que as soluções não são simples nem de curto prazo.

“É um assunto que, dentro da lista de prioridades do Estado e dos municípios, toca na capacidade de resolver problemas. E é um assunto que precisa ser enfrentado com prioridade. A desfuncionalidade social é antiga e somente a mão pesada do Estado não é suficiente para resolver. As Cracolândias são desfuncionalidades sociais que estão presentes em todo o Brasil. Como Estado, estamos tendo a oportunidade de resolver de frente essa situação com a união de todos os poderes”, destacou o vice-governador.

Tadeu enfatizou a necessidade de cooperação contínua e estratégica, alertando que ações pontuais apenas deslocam o problema, sem resolvê-lo de fato.

“O trabalho que a prefeitura faz sozinha não vai dar conta. O Estado, com o poder que tem de repressão, também não vai dar conta. É necessário que o Governo Federal atue junto com as forças de segurança do Estado, que a própria Secretaria Assistencial e o Estado e o Município tenham programas que sejam contínuos, ações cooperativas. Mas uma coisa é certa: precisamos enfrentar esse tema de forma prioritária. Afinal de contas, um estado rico como São Paulo tem problemas de Cracolândia há 30 anos, enfrentando algo que não é fácil de resolver”, explicou.

Outro ponto central da audiência foi a crítica à falta de articulação entre as diferentes secretarias e esferas de poder. A procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho no Amazonas e Roraima (MPT AM/RR), Alzira Melo Costa, fez um alerta sobre a ausência de uma política pública integrada para a população em situação de rua.

“Acredito que o problema relacionado à população em situação de rua não pode ser tratado de forma homogênea. Existem, sim, usuários de drogas, existem pessoas em débito com o sistema de justiça, mas existe aquela pessoa que não consegue mais pagar o seu aluguel e foi expulsa para a rua porque não tem onde morar. Cada secretaria faz sozinha, por sua conta, ações que violam o direito da população em situação de rua. Isso é muito preocupante, porque muitas dessas pessoas são trabalhadores honestos, vivem de trabalho informal, não têm moradia fixa e precisam de um apoio coordenado e integrado de todos os entes federativos”, pontuou a procuradora.

A Associação Comercial do Amazonas (ACA) também esteve presente, representada pelo presidente Bruno Loureiro, que abordou os impactos econômicos causados pela degradação urbana e social do Centro.

“O Centro tem vários problemas. Sabemos, ao longo dos anos — não apenas dos últimos — que houve o esvaziamento de governo estadual, federal e municipal. Muitas empresas saíram do Centro, então isso acabou se tornando um ambiente propício para a situação que temos hoje”, destacou.

Ao final da audiência, o presidente da Comissão de Segurança Pública da CMM, vereador Coronel Rosses (PL), assumiu o compromisso de liderar a formulação de um plano de ação baseado nas experiências compartilhadas, especialmente a de São Paulo.

“Agora, acredito que o nosso papel é tentar o entendimento, tentar criar uma força de coalizão entre Estado, Município e sistema de defesa social de Manaus, para que a gente tenha uma solução. A solução já vimos que existe. Há como reconstruir o Centro da cidade, resolver o problema daqueles moradores que estão ali, do tráfico de drogas intenso. Basta ter força política, bom senso e senso de responsabilidade, que é o que a população precisa neste momento”, ressaltou.

O vereador afirmou que levará as ideias discutidas à prefeitura e ao Governo do Estado, propondo um projeto adaptado à realidade local. Também se colocou à disposição para liderar essa articulação, caso haja interesse dos demais entes.

“Se houver aceitação do Governo e da prefeitura, estarei disposto a começar esse trabalho, encabeçando esse projeto. Se acharem que tem outra pessoa, não tem problema nenhum. Não há vaidade. O importante é que Manaus não continue sendo a mesma. O primeiro passo é agir, é ter iniciativa e propósito”, finalizou o parlamentar.

Segundo levantamento recente da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), o Centro de Manaus é a segunda região mais perigosa da capital, atrás apenas da Zona Norte. Em terceiro lugar aparece o bairro Jorge Teixeira, na Zona Leste. Esses dados reforçam a urgência de uma resposta articulada entre os poderes para recuperar o espaço urbano, retomar o comércio local e garantir segurança à população.

Texto: Lidiane Castro/Dicom

 

Leia Também

Rodrigo Sá reforça apoio aos assistentes sociais e à defesa das políticas públicas durante workshop na Aleam

Por Redacao 24 horas atrás

CMM inclui representantes da OAB-AM em comissão de novo concurso para cargo de procurador

Por Redacao 1 dia atrás

CMM inclui representantes da OAB-AM em comissão de novo concurso para cargo de procurador

Por Redacao 1 dia atrás

Kennedy Marques prestigia entrega da lagoa da Compensa e destaca inclusão de espaço pet como resultado de indicação legislativa

Por Redacao 1 dia atrás

Rodrigo Sá reforça compromisso com a dignidade das famílias na entrega de mil títulos de imóveis em Manaus

Por Redacao 1 dia atrás

Raiff Matos destaca contribuição da SBB e reforça defesa do ensino bíblico nas escolas

Por Redacao 1 dia atrás
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?