O vereador Sérgio Baré (PRD) voltou a alertar para os riscos do cigarro eletrônico e a importância da prevenção ao câncer de pulmão. O tema foi discutido nesta quarta-feira (13 de agosto), durante a Tribuna Popular, na Câmara Municipal de Manaus, com a participação do oncologista William Fuzita, membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, dentro da programação da campanha ‘Agosto Branco’.
Baré elogiou a postura de colegas que abordaram o impacto do uso dos dispositivos eletrônicos para fumar, classificando-os como fator de risco para doenças graves, como a bronquiolite obliterante, conhecida como “pulmão de pipoca”, que pode causar sequelas permanentes ou levar à morte.
“Prevenir é muito mais barato do que tratar, e isso passa pela educação”, afirmou.
O vereador também destacou que a prevenção deve ser uma responsabilidade conjunta dos poderes municipal, estadual e federal, e não apenas da rede municipal de saúde. Ele lembrou que, desde 2009, a quantidade de leitos de UTI no Hospital João Lúcio permanece a mesma, e que a pandemia revelou a fragilidade da estrutura hospitalar.
“Se não houver investimento, poderemos enfrentar um caos mesmo sem pandemia”, alertou.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), entre os principais riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos estão o desenvolvimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita e hipertensão arterial.
Também há a possibilidade de contrair a doença pulmonar Evali, sigla em inglês para lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou ‘vaping’. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), os sintomas incluem tosse, dor torácica, falta de ar, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia, febre, calafrios e perda de peso.
Texto: Carol Veras (assessoria de imprensa do parlamentar)
