O vereador de Manaus Rodrigo Guedes (PP) volta ao centro de mais uma polêmica, desta vez na Justiça. Conhecido por transformar ataques pessoais em pauta política, o parlamentar se tornou réu após a Justiça do Amazonas aceitar a queixa-crime movida pelo também vereador da capital amazonense Eduardo Alfaia.
A ação, fundamentada nos crimes de calúnia, injúria e difamação, escancara o que muitos já apontavam: a estratégia de Guedes, de tentar crescer politicamente à base de ataques e que agora encontra limites no Judiciário.
Segundo a denúncia de Eduardo Alfaia, Guedes publicou em suas redes sociais que o colega de parlamento teria sido preso por corrupção, mas sem apresentar provas. A tentativa de “lacrar” na internet se transformou em ação criminal.
A 4ª Vara Criminal de Manaus reconheceu que havia indícios suficientes para levar o processo adiante. Guedes terá de se defender formalmente das acusações no prazo de 10 dias, sob pena de ter um defensor nomeado para representá-lo.
A escalada de ataques do vereador pode trazer consequências ainda mais sérias como um processo de cassação de mandato, caso a base governista o de incide ao Conselho de Ética do parlamento municipal.
Não é a primeira vez que Guedes escolhe ataques que flertam com a difamação como arma política. Em outras ocasiões, já usou as redes sociais para atacar desafetos, sempre com frases de efeito e acusações sem apresentação de provas.
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Em mais uma tentativa de buscar curtidas nas redes sociais Rodrigo Guedes agora tenta “lacrar” dizendo que está cobrando informações da Prefeitura sobre a realização do #SouManaus2025, sendo que todas as informações públicas, reforça o Executivo municipal, são disponibilizadas no Portal da Transparência.
Segundo balanço divulgado pela Prefeitura, o Festival Sou Manaus Passo a Passo consolidou-se como um dos maiores eventos culturais da capital amazonense, reunindo multidões, fortalecendo empreendedores locais e projetando Manaus no cenário nacional. Na outra ponta, Guedes preferiu insistir na tentativa de manchar um projeto que já faz parte da identidade da cidade.