Informe está disponível no site da FVS-RCP – www.fvs.am.gov.br

FOTO: Divulgação/FVS-RCP
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulga, nesta terça-feira (09/12), o informe epidemiológico de esporotricose humana e animal. A doença é uma infecção subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix, presentes no solo, plantas e matéria orgânica em decomposição.
Entre 1º de janeiro e 30 de novembro, foram notificados 2.342 casos de esporotricose humana no Amazonas, dos quais 1.787 confirmados e 266 seguem em investigação. O informe registra um óbito.
Os casos confirmados correspondem a pessoas residentes em Manaus (1.668), Presidente Figueiredo (39), Barcelos (28), Iranduba (14), Maués (8), Manacapuru (6), Itacoatiara (4).
Esporotricose animal
No Amazonas, de 1º de janeiro a 30 de novembro, foram notificados 4.701 casos de esporotricose animal, sendo 4.392 confirmados e 2.249 em tratamento. Foram registradas 2.118 eutanásias/óbitos. A maior quantidade de animais é de gatos (97,6%), seguidos de cães (2,4%). Os animais envolvidos são, em maioria (65,7%), machos.
Rede Técnica Integrada
No Amazonas, o enfrentamento da esporotricose conta com a articulação institucional responsável pelo monitoramento da doença no estado. O grupo é composto por órgãos especializados, entre eles FVS-RCP, Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Fundação Hospital Alfredo da Matta (FUHAM), Secretaria de Estado de Proteção Animal (SEPET), Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) de Manaus e o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Amazonas (CRMV-AM).
Esporotricose
A esporotricose é uma infecção causada por fungos do gênero Sporothrix, encontrados naturalmente no solo, em cascas de árvores e na vegetação em decomposição. Pode afetar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.
A transmissão para pessoas ocorre quando o fungo entra em contato com a pele ou mucosas por meio de ferimentos, como os causados por espinhos, lascas de madeira ou palha contaminada. Em casos suspeitos, é essencial procurar atendimento médico imediatamente.
Animais infectados também podem transmitir a doença por arranhaduras, mordeduras, lambeduras, secreções respiratórias e contato com lesões cutâneas ou nas mucosas.
Como prevenção, recomenda-se que cães e gatos não circulem sem supervisão, reduzindo o risco de exposição ao fungo. Na suspeita da doença em pessoas e animais, a orientação é buscar atendimento especializado o quanto antes.
O informe epidemiológico está disponível no site da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br), com dados sobre esporotricose humana e animal notificados ao órgão. A publicação é atualizada mensalmente, sempre na última terça-feira de cada mês.