As mulheres são maioria na eleição para o cargo de Defensor Público-Geral do Amazonas, marcada para o próximo dia 14/11. Dos cinco candidatos, três são defensoras: Adriana Tenuta, Carol Souza e Sara Lobo.
Esta também é a primeira vez que três defensoras disputam o cargo máximo da Defensoria Pública do Estado (DPE-AM), com a possibilidade de formação de uma inédita lista tríplice feminina, que será encaminhada ao governador Wilson Lima para a definição do futuro ocupante do cargo.
Completam a disputa o defensor Helton César Nunes e o atual ocupante do cargo e que concorre à reeleição, Rafael Barbosa.
PERFIL – Sobre as candidatas, Adriana Tenuta é a primeira mulher negra aprovada no primeiro concurso da Defensoria. Ela tem uma trajetória marcada pela defesa da igualdade racial e justiça social. Carol Souza já foi candidata ao cargo de Defensora Pública-Geral no último pleito, em 2023, e tem atuação destacada nas áreas de direito público e direitos das mulheres. Já Sarah Lobo é defensora com foco na área de Família e Sucessões.
HISTÓRIA – Em mais de três décadas de história, a Defensoria Pública do Estado (DPE-AM) teve duas mulheres no comando.
As desbravadoras foram duas Marias: as defensoras Maria de Fátima Loureiro, que exerceu o cargo de 1996 a 2000; e Maria de Lourdes Lobo da Costa, Defensora Pública-Geral da DPE-AM de 2003 a 2011. Nas duas ocasiões, a escolha não foi feita por eleição. E também por essa razão, as mulheres poderão fazer história neste ano na composição da lista tríplice.
No âmbito do judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem recomendado a formação das listas com paridade de gênero, princípio que busca proporcionar novos espaços de comando às mulheres.
Hudson Cristo Braga – Da Redação da COLUNA DO CRISTO.