A Maternidade Dr. Moura Tapajóz (MMT), administrada pela Prefeitura de Manaus, promoveu, nesta quinta-feira, 23/10, um momento lúdico de arte gestacional para grávidas que estão fazendo seu pré-natal em unidades de saúde da zona Oeste vinculadas à maternidade. A arte gestacional é uma forma de promoção do bem-estar materno e familiar, uma prática artística e terapêutica, por meio da qual se pinta a barriga da gestante com o objetivo de fortalecer o vínculo entre mãe e bebê.
A atividade, que também proporciona para a mulher um momento de relaxamento, cuidado, escuta e resgate da autoestima, foi realizada em parceria com acadêmicos do Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
Segundo a diretora da MMT, enfermeira obstetra Núbia Pereira da Cruz, a prática, que normalmente é realizada no final do período de gestação, é mais uma forma de humanização da assistência obstétrica.
“É importante haver ações como essa para tornar o ambiente hospitalar mais agradável, sensível e empático. A arte feita na barriga começa, de alguma forma, a materializar o filho no imaginário dos pais e, por outro lado, também aproxima a gestante da equipe de saúde”, avaliou a enfermeira.
Para realizar a arte, os residentes utilizaram estêncil gestacional, tinta apropriada para a pele e pincel. Os desenhos buscam reproduzir de forma artística a realidade da posição do bebê na barriga como forma de externalizar o que a mulher imagina. Após a atividade, ainda foi oferecido um lanche saudável para as participantes e para seus acompanhantes.
A enfermeira Sílvia Matos destacou o fato de que uma atividade simples como a pintura, que não demanda alta tecnologia ou orçamento, possa ter um impacto tão grande para as mulheres.
“Além de tudo, a arte gestacional também é uma forma de estimular o protagonismo materno e foi lindo ver a felicidade das gestantes após participar desse momento”, explicou. “Ver a alegria e a emoção das mulheres também se torna muito especial para todos nós, profissionais envolvidos, que temos a oportunidade de experenciar um olhar além do viés saúde-doença e ampliar a visão sobre as boas práticas de atenção ao parto e nascimento”, concluiu a enfermeira.
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Texto – Marcella Normando/Semsa
