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Camelôs, feirantes e lojistas se unem pela primeira vez por reordenação histórica no Centro de Manaus

Portal Amazonense 19 horas atrás
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Na manhã desta segunda-feira, 4/8, camelôs, feirantes e lojistas participaram do início dos serviços do “Mutirão no Centro”, maior operação de reordenamento urbano já realizada no coração histórico de Manaus. Ao lado do prefeito David Almeida e do vice-prefeito Renato Junior, o gesto materializou uma união que até pouco tempo atrás parecia improvável, e que agora marca um novo capítulo na história da cidade.

O projeto, que deve durar 90 dias, foi desenhado em diálogo direto com as categorias que mantêm viva a rotina do Centro. Ao todo, foram mais de três meses de reuniões com representantes como Marquinho Maia e José Assis, da associação dos camelôs, Railson Silva, da feira da Manaus Moderna, e Ralph Assayag, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL- Manaus). “Nunca fomos apenas comunicados. Fomos ouvidos, chamados a participar e a construir juntos”, resumiu Railson, emocionado, em entrevista.

O objetivo da ação, conforme o vice-prefeito e secretário de Obras, Renato Junior, é simples e ambicioso: devolver dignidade ao Centro, sem expulsar ninguém, ao contrário, acolhendo e reorganizando com escuta e respeito. “Essa não é uma ação de 30 dias para inglês ver. São 90 dias de compromisso real com quem vive e trabalha aqui. Porque o Centro não pode morrer. Se ele morre, morre para o camelô, para o feirante, para o lojista. E morre para a história de Manaus”, afirma. 

Nos primeiros balanços, o resultado da ação fala por si. Só na manhã desta segunda-feira, 45 pessoas em situação de vulnerabilidade foram acolhidas com apoio da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc) e do Fundo Manaus Solidária (FMS). Sete prisões foram efetuadas pela Guarda Municipal de Manaus (GMM), entre elas quatro com mandado de prisão em aberto. E mais de 450 pontos de iluminação pública foram restaurados, além de 80 metros de calçadas recuperadas e 10 toneladas de lixo removidos das ruas. Os dados, que abrangem 16 órgãos municipais, revelam o caráter transversal da operação, que combina obras, assistência, segurança e limpeza em uma frente única.

A Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi) teve atuação marcante na manhã do “Mutirão no Centro”. Foram 20 pessoas atendidas no Sine Manaus, com encaminhamento para oportunidades formais de trabalho e geração de renda. Esse atendimento demonstra o viés socioeconômico do mutirão, pois ao lado da recuperação de vias e da limpeza urbana, há um enfoque voltado para promover a inclusão produtiva. A partir da intermediação da Semtepi, trabalhadores informais do Centro estão recebendo suporte para migrar a espaços regulamentados e dignos, fortalecendo o protagonismo daqueles que constroem o cotidiano da cidade.

Os próprios camelôs e suas lideranças afirmam que a ação não só é legítima, como também esperada. “Não podemos responder por quem não quer se organizar. Nós queremos um centro organizado, camelôs organizados. E a prefeitura está dialogando como nunca”, disse José Assis, advogado do sindicato da categoria.

De acordo com o vice-prefeito Renato, inclusive, a maior parte dos ambulantes realocados tem recebido propostas reais de reposicionamento em feiras de bairro, galerias populares e até oportunidades de microempreendedorismo por meio do Sine. “Não se trata de varrer ninguém para longe, mas de oferecer dignidade, espaço e oportunidade a quem quer caminhar junto com a cidade. Os camelôs organizados são os primeiros a defender essa nova ordem”, explica Renato.

Enquanto isso, a cidade se prepara para receber, na primeira semana de setembro o ‘#SouManaus Passo a Paço’, festival de artes integradas que deve movimentar o Centro e consolidar o novo momento da área. “É hora de resgatar nossa cidade e nossa história, porque nós, camelôs, feirantes, lojistas, fazemos parte dela”.

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Texto – Alessandra Taveira / Vice-Prefeito

Fotos –  Carlos Oliveira / Vice-Prefeito

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