Com o tema “O Encontro das Águas: do mito à ciência amazônica”, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), realizou, nesta quarta-feira, 30/7, a feira de Ciências, Tecnologia e Educação Ambiental, etapa Centro Municipal de Escolarização do Adulto e da Pessoa Idosa (Cemeapi). O evento, que ocorreu no auditório da Escola Municipal de Educação Especial (Emee) André Vidal de Araújo, localizado na avenida Maceió, zona Centro-Sul, contou com a participação de 50 idosos.
Ao todo, 11 projetos foram apresentados na feira, que tem como objetivo explorar a rica simbologia e os mistérios que envolvem o fenômeno natural do Encontro das Águas. Além de valorizar a produção científica, os trabalhos desenvolvidos pelos estudantes adultos e idosos do Cemeapi mergulharam em pesquisas sobre temas como a biodiversidade amazônica, os impactos ambientais, a cultura indígena por meio da alimentação, os mitos locais e as explicações científicas sobre o fenômeno.
A coordenadora do Cemeapi, Joseane Silva, destacou a satisfação em ver os alunos engajados no projeto. “Fico imensamente feliz em acompanhar a participação de todos. Hoje, realizamos um sonho ao ver nossos alunos presentes e envolvidos. A feira representa uma amostra do que é desenvolvido ao longo do ano, resultado do empenho dos professores e do trabalho dedicado dos nossos estudantes nas escolas”, afirmou.
O projeto também abordou a importância da preservação de rios, igarapés e lagoas, além de destacar o peixe como fonte de sustentabilidade e principal alimento das comunidades amazônicas.
De acordo com a representante do diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Idoso Dr. Thomas (FDT), Ítala Rodrigues, a participação dos alunos do Cemeapi reforça o potencial de aprendizagem em qualquer fase da vida. “Nossos alunos estão hoje aqui mostrando para a sociedade que o idoso aprende e tem muito a compartilhar. É uma alegria ver esse empenho e essa dedicação transformados em conhecimento e arte”, contou.
Integrante do Cemeapi há três anos, a idosa Francisca dos Santos, de 76 anos, disse que foi no centro de escolarização que aprendeu a ler, escrever e superar grandes perdas. Ela também ajudou a equipe na produção do projeto apresentado na feira.
“Participar da feira e do projeto ‘Juta&Arte’ com meus colegas é uma experiência enriquecedora. Trabalhamos juntos, trocamos ideias e aprendemos muito sobre a fibra da juta, sua importância e o que conseguimos fazer com ela”, comentou Francisca.
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Texto – Thalia Rodrigues/Semed
Fotos – Eliton Santos/ Semed
Disponíveis em – https://flic.kr/s/aHBqjCoNRC