Depois da Saúde, Omar Aziz reúne secretários de Educação do AM
O senador Omar Aziz já definiu a próxima rodada de reuniões da série que está promovendo com secretários municipais de todo o Amazonas. Será no próximo dia 8 de agosto, com os responsáveis pela educação básica dos municípios. Até o momento, informa o coordenador do plano de governo do senador, o publicitário Durango Duarte, 55 das 62 prefeituras já confirmaram presença na reunião que será realizada em Manaus. A primeira ocorreu na primeira quinzena de junho (foto acima), com praticamente todos os secretários de Saúde, incluindo a secretária da Prefeitura de Manaus, a médica Shádia Fraxe. Na ocasião, 20 prefeitos compareceram, ainda que não tenham sido convidados diretamente. Com os encontros, Omar está afinando o mapeamento da realidade do Estado nas principais áreas, informações que embasarão o plano de governo que está sendo construído com o suporte de especialistas e será apresentado na campanha eleitoral para o Governo do Amazonas.
Pesquisa na periferia de Manaus induz a escolha do eleitor
Tem pesquisa de intenção de voto sendo realizada em Manaus com clara intenção de manipular o resultado. No fim de semana, entrevistador no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, abordou pessoas na rua sem se identificar ou dizer para qual instituto estava trabalhando. No peito, apenas o nome de uma empresa terceirizada e o primeiro nome do entrevistador. Quando perguntava sobre o voto do eleitor para governador, não fazia a pergunta espontânea, ia direto para a estimulada e quando apresentava as opções em uma cartela, listava apenas três nomes: do senador Omar Aziz; da empresária Maria do Carmo; do prefeito de Manaus, David Almeida, e com o dedo apontando para a imagem do candidato que possivelmente encomendou a pesquisa. Essa era uma das artimanhas usadas para induzir a escolha. O vice-governador Tadeu de Souza foi ignorado pelo obscuro instituto de pesquisa. A depender da conjuntura política, ele pode disputar a reeleição. Pesquisa encomendada e no estilo alfaiate.
Plano BR-319, os pais da criança e os discursos de campanha eleitoral
Independente do que acontecer com o tal Plano BR-319, para asfaltamento da rodovia, e isso só o tempo dirá, não faltarão pais para assumir essa criança. Isso porque a iniciativa vai ao encontro da expectativa de décadas de quem vive na região e gera votos. A estrada é a única ligação por terra do Amazonas com o restante do País. Toda vez que surge uma proposta de reconstrução da BR-319, o tema vira discurso de campanha dos aliados do governo que promete o feito. Foi assim quando o então vice-presidente General Hamilton Mourão disse em Manaus, que se o asfaltamento da 174 não saísse, ele “comeria a boina”, expressão militar para dizer que tal situação acontecerá de qualquer forma. A obra não saiu e não se tem notícia de Mourão ter saboreado a iguaria. Com o anúncio do Plano BR-319 pelos ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Renan Filho (dos Transportes), conjunto de condições ambientais para que a BR seja asfaltada, novos candidatos a pai dessa conhecida criança começam a surgir.
Eneva avança com Complexo Azulão, megausinas de energia à gás natural
A Eneva deu novo passo para a implantação do Complexo Termelétrico Azulão 950, composto por duas usinas, a Azulão 1 e 2, que juntas produzirão 950 megawatts de energia a partir do gás natural explorado na região. Em processo de instalação no município amazonense de Silves, o Complexo recebeu os primeiros módulos do pipe rack — estrutura essencial para o funcionamento da planta e responsável por conduzir as tubulações que alimentam os sistemas da usina. Com 279 toneladas, os equipamentos vieram da Coreia do Sul em doze módulos iniciais de cerca de 40 toneladas cada, exigindo uma complexa logística internacional que interligou a Ásia ao coração da Amazônia. Quando concluído, o Complexo Termelétrico Azulão 950 será integrado ao Subsistema Norte do Sistema Interligado Nacional, gerando energia limpa e confiável a milhões de consumidores.
Instituto é acusado de perseguir concorrentes do setor de combustíveis
O Instituto Combustível Legal (ICL), ex-Sindicato dos Distribuidores de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), voltou a ser acusado de utilizar verbas da Petrobras para atacar concorrentes. De acordo com informações da coluna Esplanada, o Tribunal de Contas da União (TCU) identificou, em 2017, movimentações do Instituto suspeitas que somam cerca de R$ 150 milhões. Boa parte desses recursos teria saído dos cofres da Petrobras e utilizada para financiar investigações privadas, serviços de assessoria de imprensa e bancas de advocacia — tudo com o objetivo de prejudicar marcas concorrentes. As distribuidoras Shell, Ipiranga e a própria Petrobras, à época associadas ao então Sindicom, estariam por trás da operação. Segundo apuração do TCU, os recursos foram usados para ações consideradas pouco ortodoxas, com foco em minar a atuação de rivais no mercado. A prática, segundo a publicação, teria persistido mesmo após a transformação do Sindicom no ICL. O atual diretor-geral da entidade, Carlos Faccio — ex-executivo da Shell —, manteria uma estrutura com atuação direta em gabinetes do Executivo, do Legislativo e do Judiciário.
A Petrobras e o Instituto ainda não se manifestaram sobre as denúncias.
TRAMA GOLPISTA
Eduardo Bolsonaro custou R$ 700 mil por 13 dias de trabalho em 2025
Em 2025, o deputado federal Eduardo Bolsonaro trabalhou incríveis 13 dias. Ainda assim, o gabinete dele, e ele próprio, custaram R$ 700 mil aos cofres públicos. Desde março, o filho de Jair vive nos Estados Unidos. Se licenciou do cargo para tramar punições contra o País, uma forma de chantagear o Congresso e a Justiça brasileiros por uma anistia ao ex-presidente, conforme já declarou reiteradas vezes à imprensa e nas próprias redes sociais. O tempo de licença do cargo acabou no domingo 20 de julho, mas Eduardo já se manifestou publicamente e disse que não renunciará ao cargo, que pode continuar nele, mesmo morando nos Estados Unidos, “por mais uns três meses”. Tudo, claro, pago pelo contribuinte brasileiro. O Supremo Tribunal Federal (STF) estuda boicotar o plano de Eduardo.
AGENDA AMAZÔNIA
Região amazônica concentra maioria dos casos de violência no campo
De todos os conflitos no campo, praticamente metade ocorreu na Amazônia. Relatório Conflitos no Campo, produzido anualmente pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), revela que dos 2.203 casos contabilizados em 2023, 1.034 ocorreram na região, formada por nove Estados brasileiros. Este é o terceiro maior número desde quando o trabalho começou a ser realizado, em 1985. Pela série histórica, o ano mais violento, ao menos nos registros oficiais, foi 2020, com 1.167 ocorrências, seguido por 2022, com 1.117 registros. Dos 31 assassinados na zona rural em 2023, 19 foram na Amazônia. Além disso, foram flagranteados 54 casos de trabalho escravo, com 250 trabalhadores resgatados, principalmente nos Estados do Pará e Maranhão. Outro dado alarmante é o da violência contra as mulheres. Dos 180 registros no campo, 120 foram na região amazônica.
Assassinato de Bruno e Dom Philips tem novo desdobramento
Novo desdobramento de um dos casos de maior repercussão dos últimos anos sobre a violência na Amazônia. A Justiça Federal do Amazonas aceitou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) sobre quem mandou matar o indigenista Bruno Pereira e o jornalista britânico Dom Philips no Vale do Javari, caso ocorrido há três anos. Ruben Dario Villar, conhecido na região como o Colômbia, se tornou réu e vai responder como o mandante das mortes que repercutiram internacionalmente. O caso reacendeu a necessidade da ocupação efetiva de áreas remotas da Amazônia, principalmente as fronteiriças, onde os tráficos de armas, de drogas e animais silvestres reinam. A denúncia foi apresentada pelo procurador da República Guilherme Diego Rodrigues Leal, com auxílio do Grupo de Apoio ao Tribunal do Júri (GATJ), ao juízo da Subseção Judiciária Federal de Tabatinga (AM), onde tramita o processo.
25%
dos eleitores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, são contra a política tarifária utilizada pelo mandatário para pressionar países e blocos econômicos.
53%
dos norte-americanos reprovam o governo Donald Trump. Segundo a pesquisa da rede de TV CBS, este é o maior índice desde quando o republicano assumiu o cargo, em fevereiro – 42%.
FRASE DO DIA
VINÍCIUS ALMEIDA, SECRETÁRIO DE SEGURANÇA DO AM
As viaturas que estamos entregando são sem dúvida as mais tecnológicas do Brasil”
(Em discurso na entrega de 369 viaturas às polícias Civil e Militar do Amazonas)